20 setembro 2009

QUERO MEU RIO GRANDE OUTRA VEZ...






O que foi que aconteceu com o meu Rio Grande do Sul, que


Depois da Revolução Farroupilha,
teve tanta honra - muita glória.
Um renascer da gaúcha família,
hoje considerada "braço útil" e até simplória!


Enquanto era ação, história e continuidade,
nosso Rio Grande crescia.
O povo todo sorria, construia com igualdade,
até chegarem foices, paredões humanos, incluindo a "cria".


O que foi que aconteceu com o meu Rio Grande do Sul, que


Foi o Estado escolhido para maior abrigo,
baderna, boa vida, de falsos injustiçados?
Se a reforma fosse justa, queria ser o primeiro testigo,
jogaria o laço fraterno a todos os desabrigados.

Resulta que é só "estampa" de interesses diversos,
vão acampando em fazendas e matando os proprietários.
Se os policiais defendem o dono, são julgados perversos,
aqueles que se instalam, chegam como locatários.



O que foi que aconteceu com o meu Rio Grande do Sul, que


De carne e sal fez o charque para a sobrevivência,
criou a maior guerra que os corações ditaram.
Em lombo de cavalo, com frio, chuva e fome defenderam a querência,
apesar de tantas mortes e solidão, pelo melhor lutaram.

Ah...meu Povo Farrapo...impossível de aceitar,
que depois da lide campeira suada, teu ganho tenhas que dividir.
Sei que tiraríamos da boca, para um irmão alimentar,
mas não quem na verdade não soma, apenas quer destruir.


O que foi que aconteceu com o meu Rio Grande do Sul, que


Passou pela Guerra dos Farrapos, a República Juliana/Rio-Grandense,
não se abateu com a Batalha dos Porongos, no Ponche Verde assinou a paz?
Não, não quero nem incito o separatismo, mas a volta da força triunfense,
da alma gaúcha cabelos ao vento, poesia (rebelde)madura, ensinando como se faz.

E se tiver que ser num grito de bamo já se fumo...que seja!
Arremessemos as boleadeiras nos garrões dos sentimentos.
Puxemo tudo prá riba outra vez, lança do amor que braveja,
sem tiro - com as armas da lucidez e não mais só lamentos.

O que foi que aconteceu com o meu Rio Grande do Sul...o que foi que "ele" fez?

Na paz, "toca...toca...êira, êira",
seja como for,
Quero Meu Rio Grande Outra Vez.






Veronica de Nazareth-Noic@


Um comentário:

  1. Oi, Vê... Vim abraçar
    A ti e ao Rio Grande
    Terra que beijo os pés!!!

    Amocê, viu!!!

    Beijos, minha Irmã...
    No coração!!!
    Iza

    ResponderExcluir

Obrigada por sua visita.
Seu comentário é muito importante para mim.