ÁRIDA
é a terra
do poetar
em quietude,
sem brotar.
Árida,
a veia
do sentir
ressequida,
sem conseguir
circular.
Árida,
alameda
de caminho
(des)florido,
impossível
de transitar.
Árida,
febrícula
sensação
em tanto
atormentar.
Árida,
esturricada
vida
parada
no temp(l)o,
sem pulsar.
Árida,
silenciosa
e sentida
na espera,
de talvez
acordar...
Veronica de Nazareth-Noic@