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Em
cada vez
que
fazíamos amor,
tatuavas
na minha pele
mais uma
nota
da nossa canção.
Na
noite da despedida,
sem imaginarmos
tua travessia,
com a última nota
assinaste nosso
prelúdio de amor,
sempre em pauta...
Veronica de Nazareth-Noic@

As flores
do meu
pensar,
atraem
abelhas
sequiosas
da doçura
de tantas
lembranças.
Apenas
uma
lágrima
e a
profundidade
de
uma
Saudade
sempre
Revelada
no
olhar...
Veronica de Nazareth-Noic@

Corta-me,
como a lenha que vai crepitar na lareira,
fazendo fogueira de mim nos teus braços.
Corta-me,
igual ao copo-de-leite ou o lírio,
que vão enfeitar túmulos,
para falar de tanto amor.
Corta-me,
feito peito aberto em mesa cirúrgica,
tentando reavivar um coração
que ainda tem tanto por amar.
Corta-me,
tipo cebola que faz chorar,
dando sabor gostoso ao degustar.
Corta-me,
de forma romântica ou selvagem,
como queiras...de qualquer maneira...
só não deixa que eu fique
inteira mas insossa; tempera-me.
Só depois de fatiar-me em emoção.
Então vem e
Corta-me,
igualzinho ao verdadeiro Tango,
nas suas 45 figuras plenas e marcadas:
Corta-me,
deixa apenas o eixo do prazer!
Veronica de Nazareth-Noic@

Sangro vontade de ti,
ferimento não curado,
ponto nevrálgico exposto.
Cada gota foi menos um beijo,
a urgência não saciada,
o prazer pela vida negado,
a expressão por (re) nascer no rosto.
Assim vou sangrando vontade alucinada,
por todo rastro em mim deixado.
Sangro vontade de ti,
por todas as vontades
que contigo não vivi...
Veronica de Nazareth-Noic@

T O D A M U L H E R
Não há pandora,
dragão ou demônio
que eu não vença.
Mistério que não desvende,
bem ou mal
que desconheça.
Feras e florestas
estão em mim.
A sabedoria do fogo ensino,
navego o mar da atração.
Sou Toda Mulher - sou assim:
timoneira experiente
no oceano da paixão.
Veronica de Nazareth-Noic@